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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Texto sobre Pequeri

PEQUERI


Estou parado no carro, com o banco recostado, tentando tirar uma pestana depois do almoço, numa rua calma de Pequeri.

Abro os vidros das portas para que a brisa calma me embale.

Faz um sol de maio, mas estou protegido pela sombra da casa de três andares em cuja frente estacionei.

Jane entrou numa casa do outro lado, totalmente iluminada por este mesmo sol que me produz a sombra, para refazer antigos percursos emocionais, do tempo de seu curso de formação de atores na Escola de Teatro Martins Pena, perto da Praça da República, no Rio de Janeiro. Parecem duas realidades completamente distantes, díspares, no tempo e no espaço. O curso realizado na década de setenta do século passado, no Rio de Janeiro, e a busca pelo antigo colega, no tempo presente, nesta bucólica cidade mineira que faz lembrar o poema Cidadezinha qualquer, de Drummond.

Ela tanto perguntou aos moradores que encontrávamos, que acabou por achar a Rita, irmã de seu colega Pequeri, que era o nome por que atendia o Gilberto, oriundo desta pacata e simpática cidade mineira.

Contudo não me foi possível a sesta pós-almoço, porque, embora estivesse praticamente em outro mundo, diverso do burburinho e do medo que fazem a vida da cidade grande, me mantinha desperto a trilha sonora vinda do casarão, na qual se ouvia a obra de Cartola cantada por diversos astros da música brasileira.

E ali, naquele quase fim de mundo para as minhas pretensões citadinas, a despeito também de minha origem interiorana, pude constatar que o mundo - esse mundão de Deus, como se costuma dizer no interior - é bem menor. Basta que, numa rua deserta de uma cidadezinha qualquer, além das "casas entre bananeiras", soe um símbolo maior que nos torna cidadãos semelhantes, identificados na mesma cultura.

Daí a pouco, vejo vir acompanhando a Jane a irmã do Pequeri, com um sorriso e tanto no rosto e um porta-retratos com a foto dele, entre Paulinho da Viola, Zuenir Ventura e Izabela Jaguaribe, diretora do documentário sobre o sambista, Meu tempo é hoje, do qual ele participou na parte técnica.

Estava lá, talvez apenas dois quilos menos magro e os cabelos já grisalhos, o Gilberto Pequeri, que conheci na Martins Pena, nos duros anos de chumbo, quando aprendia com minha mulher a magia da arte de representar.
Rua de Pequeri (foto do autor).
Fonte: Blog Asfalto Et Mato

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Circuitos turísticos da Zona da Mata Mineira

O Jornal O Globo deste domingo, publicou um encarte sobre os circuitos turísticos da Zona da Mata,que apostam no turismo para desenvolver a região.



Fonte: Jornal O Globo-domingo,26/05/2013

sábado, 18 de maio de 2013

Comemoração de aniversário

Foi hoje a festa de aniversário do Sr. Geraldo Flora,completando 90 anos  com entusiasmo e alegria.
Geraldo Flora é filho de José Flora, primeiro Prefeito desta cidade. Casado com Maria Helena, pai de Eliana, Marilene, Osório José e Lucinha, residente em Santa Helena, onde era comerciante.A comemoração do aniversário aconteceu no salão do Clube Social Pequeriense, com um delicioso almoço para familiares e amigos, ao som da Banda Epoclair.
Feliz aniversário!!!
Sr. Geraldo Flora inicia cantando ao microfone algumas bonitas músicas:

 Sr. Geraldo dançando com sua filha Marilene :
 João Paulo, Gilda, Terezinha e Marilene Flora:

 Maria José Flora, Geraldo Flora, Gilda e Aracy Flora:

Geraldo Flora com familiares:






quarta-feira, 15 de maio de 2013

Frutas da época

O interessante de morar em uma pequena cidade, é que ainda temos várias casas com quintais e frutas plantadas, e muitas vezes os amigos nos presenteiam com as frutas colhidas em seus quintais.
Vejam as que estão sendo colhidas por aqui: eugênias,figo,mamão, caqui,manga, mexericas,condessa e limão...









sexta-feira, 10 de maio de 2013

Homenagem às MÃES

 
 Uma criança pronta para nascer perguntou a Deus:
- "Dizem-me que estarei sendo enviado à Terra amanhã... Como eu vou viver lá, sendo assim pequeno e indefeso?"

E Deus disse:
- "Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para você. Estará lhe esperando e tomará conta de você."

Criança:
- "Mas diga-me: aqui no Céu eu não faço nada a não ser cantar e sorrir, o que é suficiente para que eu seja feliz. Serei feliz lá?"

Deus:
- "Seu anjo cantará e sorrirá para você... A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor do seu anjo e será feliz."

Criança:
- "Como poderei entender quando falarem comigo, se eu não conheço a língua que as pessoas falam?"

Deus:
- "Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar."

Criança:
- "E o que farei quando eu quiser Te falar?"

Deus:
- "Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a rezar."

Criança:
- "Eu ouvi que na Terra há homens maus. Quem me protegerá?"

Deus:
- "Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar sua própria vida."

Criança:
- "Mas eu serei sempre triste porque eu não Te verei mais."

Deus:
- "Seu anjo sempre lhe falará sobre Mim, lhe ensinará a maneira de vir a Mim, e Eu estarei sempre dentro de você.

Nesse momento havia muita paz no Céu, mas as vozes da Terra já podiam ser ouvidas...

A criança, apressada, pediu suavemente:
- "Oh Deus, se eu estiver a ponto de ir agora, diga-me por favor, o nome do meu anjo."

E Deus respondeu:
- "Você chamará o seu anjo de ... MÃE !!!"

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Dorival Caymmi

 
 Caymmi escreveu sobre Pequeri:

"São Pedro do Pequeri,

Stella nasceu aqui.
Em São Salvador, na Bahia
De todos os Santos nasci.
Por direito adquirido
De Santos sempre entendi.
É por isso e humildemente ,
Nesta reza, boa gente,
Que vos peço, por favor:
_ Vamos juntar novamente
ao nome desta cidade o do Santo Pescador.
E... rezando pra que rime
Pede Dorival Caymmi,
Com devoção, com amor.

(1993 - Dia de Todos os Santos)
Foto na janela da Casa de Pequeri.   Fonte: Facebook
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