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terça-feira, 2 de outubro de 2012

Lembranças : Ed Côrtes Costa

Nascido em Pequeri, em 11/06/1916, era filho de Alcino Rodrigues Costa e Mª das Dores Côrtes Costa. Neto de Augusto Eugênio de Figueiredo Côrtes e Anna Maria de Castro Côrtes, de tradicional família mineira.
Ed foi casado com Gilda Sobreira Costa, filha de Nilo Soares Sobreira e Etelvina Castro Côrtes.


 


Tiveram os seguintes filhos:
Gilda Maria Costa Garcia casada com João Paulo Garcia .
Marcos Côrtes Costa .
Adriano Côrtes Costa, casado com Luciana Medeiros.



Filhos de Gilda Maria : Vladimir, Fabrício e Giovana.
Filha de Marcos : Laura
Filha de Adriano: Ludmila.
Ed Côrtes passou a infância distante daqui, depois de perder a mãe, aos dois anos de idade.
Com a emancipação do Município, foi convidado a trabalhar na Prefeitura junto com o Intendente Mário de Andrade, designado pelo Governador, no ano de 1954.
Ed Côrtes Costa dedicou toda uma vida de trabalho à Prefeitura Municipal , tendo ocupado vários cargos. Foi Vereador no mandato do Prefeito José Vicente Daniel (1977-1982) e também Presidente da Câmara.
Ed participava ativamente dos eventos do município, fazia parte de um Grupo de Teatro existente aqui.Músico, tocava trombone nos bailes carnavalescos e também fazia parte da Banda de música "Santa Cecília", sempre se apresentando nas procissões e festas religiosas.
Ed  Côrtes fez parte também da Maçonaria.
Muito se empenhou para o Sport Clube Pequeriense, tendo sido Técnico do Time.
Soube conduzir seus filhos encaminhando-os para o estudo, valorizando e não medindo esforços para este objetivo .
Faleceu a 22/04/2008,aos 72 anos de idade, ainda trabalhando pois não quis se aposentar.
A Câmara de Vereadores aprovou seu nome para a Praça em frente ao Ginásio Poliesportivo Esquadrão de Aço.
E por ele ter sido um pequeriense atuante, e meu Pai, faço aqui esta homenagem, postando um pouco de sua vida neste blog.

Foto de Ed Côrtes com seus irmãos:
Foto de um carnaval no Clube Social Pequeriense, em 1062, com os músicos tocando no palco, entre eles, ED.
E na Prefeitura Municipal, na administração de José Vicente Daniel.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Dolores Dutra de Moraes

Vou registrar aqui um pouco sobre Dolores Dutra de Moraes, esposa de Carlos Drummond de Andrade, cujas origens familiares estão ligadas à  cidade de Pequeri.
Drummond e a esposa Dolores Dutra de Morais em foto de 1942 ---> Drummond e a esposa Dolores Dutra de Morais em foto de 1942 
Fonte:O Estadão.com.br
Drummond acabara de mudar-se para Belo Horizonte. Ali, conheceu Dolores Dutra de Morais, com quem se casaria em 1925, e ingressou na faculdade de farmácia (chegou a se formar, mas nunca exerceu a profissão).
Família de Dolores Dutra de Moraes :
Dolores Dutra de Moraes
* 19.04.1899 + Rio de Janeiro 02.07.1994
Pais
Casamentos
30.05.1925
Carlos Drummond de Andrade * 31.10.1902

Filhos


Dolores Dutra de Morais (casou-se com Carlos Drummond de Andrade) casou-se com Carlos Drummond de Andrade (nascido em Itabira, MG, em 31 out 1902, falecido em Rio de Janeiro, RJ, em 17 ago 1987, filho de Carlos de Paula Andrade e de Julieta Augusta Drummond). Casaram-se em 30 mai 1925.
Filha 1. Maria Julieta Drummond de Andrade (nascida em Belo Horizonte, MG, em 4 mar 1928, filha de Carlos Drummond de Andrade e de Dolores Dutra de Morais) casou-se com Manuel Graña Etcheverry (casou-se com Maria Julieta Drummond de Andrade). Casaram-se em 18 out 1949.
Neto 1. Carlos Manuel Etcheverry (nascido em 11 nov 1950, filho de Manuel Graña Etcheverry e de Maria Julieta Drummond de Andrade).
Neto 2. Luiz Maurício Etcheverry (nascido em 16 ago 1953, filho de Manuel Graña Etcheverry e de Maria Julieta Drummond de Andrade).
Neto 3. Pedro Augusto Etcheverry (nascido em 30 jan 1960, filho de Manuel Graña Etcheverry e de Maria Julieta Drummond de Andrade).
Filho 2. Carlos Flávio Andrade (falecido, filho de Carlos Drummond de Andrade e de Dolores Dutra de Morais).

 Pai de Dolores Dutra de Moraes :
Sevanir Dutra de Moraes
Pais De Sevanir, avós de Dolores Dutra de Moraes :
Filhos


Carlos Dutra de Moraes, avô de Dolores Dutra de Moraes, era filho de Mariano Dutra de Moraes, irmão de Manoel Dutra de Moraes, Pai do Senador Antero Dutra de Moraes, importantes políticos da região.(As biografias de Mariano Dutra de Moraes e de Senador Antero Dutra de Moraes já encontram-se postadas neste blog.)

Mariano Dutra de Moraes (1795-1852).

Sesmeiro da Região

Icn_world

segunda-feira, 11 de junho de 2012

"Sá DINA"



"Sá DINA":Leopoldina de Souza Lima, viúva de militar, foi Ajudante de Serviços Gerais no Grupo Escolar "Antero Dutra". Profundamente religiosa, atendia pedidos de preces.Muitas graças foram alcançadas por seu intermédio. Falecida há quase 80 anos, seu túmulo recebe visitas de toda a região, com placas de agradecimento a milagres atribuídos à Sá Dina.Tinha imensa devoção à Santo Antônio, e tratava a todos com carinho e conquistava a cada um por sua simplicidade e humildade.Teve uma única filha. Joska, que foi um pouco rebelde.Dos remanescentes da geração de Sá Dina vivos, temos o executivo Hélio Rodrigues,(92) , residente em Pequeri, cujos pais adotivos Sr. Silvino e D. Cândida. Silvino era também filho adotivo de Sá Dina. Sr. Hélio, depois de morar em várias capitais, resolveu voltar para Pequeri onde mandou erguer um túmulo digno de Sá DINA em agradecimento por graça alcançada.
Ela era frequentadora constante da igreja. Era um ponto de referência em assuntos religiosos. Sendo pessoa de grande força espiritual e de grande personalidade no campo religioso, sempre era procurada por pessoas que tinham problemas espirituais ou materiais, ela levava a sério os pedidos de orações e sempre os atendia. No Cemitério Municipal de Pequeri o túmulo de Sá Dina continua recebendo inúmeras visitas de fiéis que agradecem as graças alcançadas.

Fonte : Jornal A REGIÃO- 04 a 18 de abril de 2009

terça-feira, 29 de maio de 2012

 BARÃO DE PONTAL E FAMÍLIA CERQUEIRA LEITE 
Manoel Ignácio de Mello e Souza era português do Val  de Vez,onde nasceu em 1771.Faleceu em Ponte Nova,Minas Gerais,no dia 20 de maio de 1859.
Bacharel e em direito pela Universidade de Coimbra,foi Juiz em Goiás,ouvidor-mór e desembargador em São João Del Rei. Eleito para a Primeira Junta do governo provisório da  província de Minas Gerais,tornou-se conselheiro provincial em 1823. A 22 de abril de 1881 tomou posse na presidência da província,por nomeação da regência provisoria do Império. Fez parte da primeira Assembléia Legislativa mineira no período  de 1835 a 1837, da segunda entre 1838 e 1839 e da quarta em 1842,cabendo-lhe por vezes,a presidência. Em 26 de setembro de 1836 foi escolhido pelo Regente Feijó Senador por Minas Gerais. Foi condecorado com a comenda de Cristo pelos governos de governo de Portugal e do Brasil.Seu  título de Barão do Pontal foi-lhe conferido pelo Império, em 1841 e,mais tarde,elevado ás honras de Grandeza do Império. Sobrinho do padre Antônio José de Mello,provisionado na capela de Santana do Deserto,recebeu como herança a sesmaria do Lima. Empolgado com a herança,adquiriu outras terras no vale do Cágado,estabelecendo um vasto domínio territorial desde a foz deste rio no Paraibuna,até a fazenda do Pau Grande de Baixo(Fazenda das Umbelas,na confluência da estrada de Pequeri com a rodovia Bicas-Mar de Espanha)e outras terras isoladas no  Pau Grande de Cima(fazenda Marambaia)até nas proximidades da fazenda do Passo da Pátria.
Construiu,em 1838,a sede da fazenda  do Lima ,que assim se constituiu na mais antiga propriedade do atual território do município de Pequeri.Solteiro,ali viveu maritalmente com Ignácia Pires de Oliveira Horta.Sem filhos,adotou uma menina que mais tarde lhe  herdaria os bens e se casaria com Albino Cerqueira Leite,irmão de Pedro Alcântara Cerqueira Leite-Barão de São João Nepomuceno.
Herdando por parte da mulher a fazenda do Lima,Albino Cerqueira Leite I se tornou o maior produtor de café destes sertões entre Mar de Espanha,Santana do Deserto e Sarandira.Falecendo,tomou conta da fazenda do Lima,o filho Albino II que viveu solteiro ao lado de Manoela Francisca Gomes,com a qual teve os seguintes filho:Antonieta,Ignácia,Bárbara,José Maria, Albino III,Pedro,Josefa,Antônio e Zeferino.Com o falecimento de Albino II, dona Manoela,mulher inteligente e de muita habilidade,legitimou todos os filhos e conduziu com eficiência os destinos da família.
Após a morte de dona Manoela e  a dispersão dos filhos ,coube a Zeferino o controle da fazenda do Lima,numa fase desastrosa da economia rural,com inevitável êxodo de trabalhadores. Homem culto e inteligente, porém excêntrico,sempre com postura aristocrática,gozava de muito prestígio nos meios sociais e políticos de Minas e do Rio de Janeiro .Morreu sem deixar descendente.
                        

domingo, 22 de abril de 2012



A Dona Nair Temponi como era conhecida no meio social de Pequeri, nasceu no Município de Maripá de Minas, em 28 de junho de 1914. Era filha de Nicolau Temponi, músico e que faleceu em 13 de dezembro de 1912 e de Maria Barroso Temponi.
A Câmara municipal de Pequeri, em 15 de março de 2007, aprovou o Projeto-Lei, criando o DIPLOMA MULHER CIDADÃO – VEREADORA NARI TEMPONI, com a finalidade de agraciar as mulheres pequerienses que pelos seus serviços e méritos excepcionais se tenham tornado merecedoras do especial reconhecimento da Câmara Municipal de Pequeri.
Pela Lei Municipal n° 001/2010, foi denominada Rua Professora Nair Temponi a via pública que liga a Rua José Guarize Filho no Bairro Nova Pequeri à Rua Victor Belfort Arantes.
A Professor a Nair Temponi era uma pessoa inteligente, ativa, que trazia a poesia em suas veias e era amplamente conhecida na região por suas qualidades ímpares de ser humano. Construiu, ao lado de seu marido Luiz Pessoa Bastos, uma vida edificante, sempre na vanguarda do progresso onde o tempero principal era o que hoje denominamos o “social”. Nunca ninguém foi a casa deles pedir algo sem ser atendido e tratado como ser humano especial mesmo por mais esfarrapado que se apresentasse.
Teve uma filha: Tereza Regina Bastos Christ,professora, casada com o Professor Ivo reinaldo Christ.
Dos muitos sonetos que nos vieram através do Jornal O MUNICIPIO, compostos nos primeiros anos depois de formada professora, deixamos um aqui:
















quarta-feira, 4 de abril de 2012

DR. Potsch

                                                                
"Foi vereador por quatro mandatos e o primeiro Presidente do Legislativo Municipal quando houve a instalação da cidade de Pequeri."


José Petrino Alves Potsch nasceu em 20 de junho de 1905 em Barroso, hoje Paula Cândido/MG .
Era filho de Alfredo Herculano Xavier Potsch e Maria Sabrina Alves Potsch. Fez o curso primário em Barroso e os preparatórios no Colégio Pedro II  no Rio de Janiero. Nos anos que se seguiram ingressou na Faculdade Nacional de Medicina sendo o orador oficial de sua turma durante todo o curso.Nesta época,seus colegas já tinham o hábito de,em situações especiais, gritar:”Fala, Potsch!”e ele com facilidade de exprewssão e como bom conhecedor da língua portuguesa e do latim, não se fazia de rogado e soltava belas palavras.
Fez grandes amigos durante o cruso, amizades que se perpetuaram mesmo depois de formado. Sua turma se reunia sempre uma vez por ano em passeios memoráveis pelo Brasil e pelo mundo.
Ainda estudante, foi convocado para trabalhar na Saúde Pública do Rio no combate ao grande surto de febre amarela em fins da década de 20 em uma importante etapa da história do país.
Formou-se em 1930 e retornou à terra natal abrindo lá seu consultório.Pouco depois foi nomeado médico da Estrada de Ferro Leopoldina para atender a ao trecho entre Raul Soares e Caratinga,transferindo então sua residência para Bom Jesus do Galho. Sua especialidedade era urologia,fazendo,porém,atenfimentos de Clínica Geral ,muito comum no interior. Casado com Maria Helena Campos permaneceu alguns anos em Bom Jesus do Galho, solicitando mais tarde remoção para Pequeri, onde passou a atender ferroviários desta localidade até Três Rios, em uma época em que se tornou muito conhecido em nossa região e fez grandes amigos. Mais tarde foi convocado pata o cargo de médico na oficina Leopoldina em Bicas.
O cine Alvorada , localizava-se na esquina da Rua padre Sábato, era de sua propriedade e durante anos trouxe os filmes para a tela do cinema em Pequeri.
Inclinado á politica e membro ativo do PSD, foi vereador por quatro mandatos e foi o Primeiro Presidente da Câmara Municipal de Pequeri no ano de 1953, data em que Pequeri tornou-se cidade ,emancipando-se do município de Bicas. Permaneceu em Pequeri, até sua aposentadoria , fazendo desta terra sua cidade querida. Manteve consultório particular em Pequeri e nele, além dos clientes, recebia políticos que com ele se aconselhavam. Morreu aos 66 anos deixando grande lacuna na vida política de Pequeri, principalmente junto ao Legislativo Municipal. Sua residência junto à praça São Pedro, figura como uma das principais relíquias da cidade.

Fonte : Folheto Recordar é Preciso, distribuido em 26/o5/2001,sendo Prefeito Sr. Rafaneli S. de Almeida. Biografia organizada por Hederson Raul S. de Almeida e colaboradores.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Lycídio Paes, poeta, jornalista , escritor e professor em Pequeri

Lycídio Paes, patrono de uma das cadeiras da academia juiz-forana de letras,atualmente ocupada por Julio Cezar Vanni.
Nascido em Mar de Espanha, era filho de João Guilherme Bezerra Paes, primeiro escrivão de cartório em Pequeri. Desde jovem já era considerado um prodígio.Seus versos a todos impressionava pela beleza e perfeição.
Professor, jornalista e poeta, foi Diretor do Grupo Escolar Antero Dutra. Como jornalista escreveu para jornais de Juiz de Fora, Ouro Preto e Rio de Janeiro. Tem muitos poemas publicados no Correio da Manhã da antiga capital. Foi redator do Jornal O Pequiry editado pelo Senador Antero Dutra de Moraes, entre 1914 e 1919.
Das obras de Lycídio Paes ,são conhecidas: NUVENS, o seu mais conhecido livro de poemas; Perfídia; Meus Apuros: Discursos e palestras: Espirais e Últimas Cem Trovas (Uberlândia, 1975).
Lycidio Paes morreu em Uberlândia aos 97 anos de idade. Nessa cidade era membro da Academia de Letras do Triângulo Mineiro.
Esta foto foi reproduzida de seu livro "Nuvens"- Arquivo da Biblioteca Nacional, RJ.
Fonte: Livro : Sertões do Rio Cágado, de Júlio Cézar Vanni

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Nomes que fizeram história em Pequeri

 No passado, algumas figuras tiveram importância aqui em Pequeri, além dos fundadores.
Quero registrar a biografia do médico :
NECÉSIO JOSÉ TAVARES

Nasceu em Itapecirica (antiga São Bento do Tamanduá), no Oeste de Minas, em 22 de novembro de 1846, filho de José Antônio Tavares E Ana da Silva Tavares. Foi aluno do Colégio Caraça, notável celeiro de grandes vultos da cultura e da politica de Minas Gerais. Formou-se em medicina no Rio de janeiro em 1877 e, depois, fixou-se em Juiz de Fora, onde foi nomeado médico em Sarandira. Fixou residência com a família nessa localidade, onde acabou sendo eleito conselheiro distrital e depois nomeado fiscal do distrito. Com o crescimento do povoado de São Pedro em decorrência da chegada do primeiro trem de estrada de ferro, pediu transferência para a nova localidade e ajudou o cidadão Bernadino Gomes da Silva a instalar a primeira farmácia no lugar . Sua transferência para o arraial de São de Pedro , permitiu que fosse nomeado médico , em Sarandira, o doutor Antero Dutra de Morais, futuro grande politico na região. Adquiriu a fazenda do Avaí, perto de Santa Helena, mas preferiu residir com a família no arraial, onde clinicava.

Necésio José Tavares exerceu a política sendo eleito vereador pelo distrito de Sarandira a Câmara Municipal de Juiz de Fora. Republicano convicto e sem completar o mandato, elegeu-se deputado a Constituinte Mineira. Em 1890 patrocinou e defendeu na Assembléia a elevação de Guarará a município e de vários arraiais da região a condição de distrito de paz, inclusive Pequeri , Bicas, Maripá , Engenho Novo , Saudade , Monte Verde( Senador Cortes) , Santa Helena e Fourquilha , sendo que estes que estes dois últimos nunca foram instalados. Em 1892 foi eleito senador estadual pelo Partido Republicano para um período de 8 anos, mas renunciou ao longo do mandato para assumir, no Rio de janeiro, a cadeira de deputado federal, cargo em que faleceu em 10 de novembro 1901.

O DR. Necésio era casado com Jovita Campos Assis que lhe deu os seguintes filhos: Necésio, Orfilo ,Eurico , Brenildo , Mucio , Alice , Ivonilde , Jovita e Muciola. Mesmo exercendo o mandamento de deputado federal ,ele manteve a família residindo em Pequeri.

Nesta localidade , além de ter sido o primeiro medico do lugar , integrou com Marcelino Dias Tostes ,Antero Dutra de Morais, Júlio Equi ,Augusto Costa, João Guilherme Bezerra Paes, Lopes Neves e outros, a comissão de elevação do povoado a distrito de paz, contrariando seu melhor amigo, o padre João Ferreira de Castro que , em Sarandira, liderava um movimento no sentido da Camara Municipal de Juiz de Fora não concorda com o desmembramento do antigo distrito.

A memória do Dr. Necésio José Tavares merece ser resgatada na região , principalmente em Pequeri , onde o ilustre politico viveu e onde nasceram alguns de seus filhos.
Faleceu em novembro de 1901, na sua fazenda de São Pedro do Pequeri, sendo sepultado no cemitério de Sarandira.

  Fonte: Sertões do Rio Cágado- Julio Cezar Vanni

domingo, 25 de setembro de 2011

Senador Antero Dutra de Moraes

                    
                          Senador Antero Dutra  de Moraes

Antero Dutra  de Moraes,nasceu na Fazenda Bom Jardim que integrava o distrito de Sarandira ,hoje pertencente a Pequeri,no dia 21 de abril de 1859.Era neto do Major Mariano Dutra de Moraes  uma das mais destacadas figuras da Revolução de 1842.Seus pais eram:o fazendeiro Manoel Dutra de Moraes e a Sra.Querubina Firminiana Dutra de Moraes,pessoas respeitadas e muito queridas em toda a região da mata mineira.

Pelo lado de sua mãe era sobinho de Marcelino Dias Tostes,um dos fundadores de Pequeri.Casou-se com Dona Felicidade Umbelina Dias Tostes,com quem teve 11(onze)filhos e constituiu sólida  e exemplar família.Os filhos que atingiram idade adulta foram:José Maria,Maria Luíza,Ambrosina,Antônio Carlos,Edmundo e Pedro.

Em Pequeri,vivem duas netas  do Senador Antero Dutra.A sra. Helena Dutra de Moares Guarize,filha de Edmundo Dutra de Moraes, e a Sra.Maria da Conceição Ferreira de Almeida. Atualmente outros descendentes, parentes mais próximos residem nas cidades de Bicas. Guarani, Juiz de Fora , Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Homem de grande bondade,o Senador Antero Duta  de Moraes,mesmo diante das dificuldades da época nunca parou de estudar.Seus primeiros estudos  aconteceram na própria fazenda Bom Jardim.Na adolescência trocou o seio da família  pela vida de estudante do Rio de Janeiro onde de forma brilhante  se formou em farmácia e depois em medicina  em 21 de dezembro de 1883.

Excelente médico,sempre fez da medicina uam forma de ajudar as pessoas sem pensar em aculular riquezas,atendendo a todos sem discriminação,amigos e adversários ,como também, pessoas que residiam  nos locais mais humildes e longínquos da zona rural.

Já na vida acadêmica manifestava sua vocação para a política,época em que se desenvolveu  com a corrente republicana que já agitava os meios intelectuais do Brasil,principalmente no Rio de Janeiro e na Zona da mata Mineira.

Em 1888,ainda jovem,com 29 anos,se ligou a política,tendo sido eleito membro do diretório  Republicano  de nossa Senhora do Livramento de Sarandy.

Neste mesmo ano foi o representante republicano  de Mar de Espanha  na Assembléia Republicana  de Leopoldina.Fundou ao lado do Barão de Catas Altas o Partido Republicano de Guarará .Com a Proclamação República,durante o governo Provisório,Doutor Antero Dutra foi nomeado  presidente da segunda Intendência de Mar de Espanha,em 1809.

Logo depois,foi eleito  presidente da Câmara Municipal de Guarará,foi vereador e por diversas  vezes Presidente da Câmara de Mar de Espanha,administrando esta cidade com dinamismo  e comprovada honestidade.

O auge da sua carreira se deu com sua eleição política para o Senado Estadual para a cadeira antes ocupada pelo Senador João Bawden.

Com Dr. Antero Dutra,o pequeno arraial de São Pedro do Piquiri ganhou notoriedade política perante outras regiões do Estado.

Em 1919,por sua liderança destacada e muitas vezes invejada,passou a sofrer perseguições da corrente do governador Artur Bernardes. Dr Antero muitas vezes necessitou refugiar-se em seu querido torrão.

Dr.Antero Dutra deixou o muitas obras que melhoraram a vida dos moradores do arraial de São Pedro do Piquiri no início do século XX,uma época de grandes dificuldades no interior do Brasil.Entre tais realizações estão:

·         A implantação do Grupo Escolar Antero Dutra por volta de 1910.Esta obra foi um grande marco para o desenvolvimento do elemento humano no início do século XX,representando um avanço para cultura e educação de todo o arraial e arredores.Em 29 de junho deste ano,Dr. Antero Dutra acompanhado do Governo Bueno Brandão entregou á Pequeri sua primeira escola que até hoje educa a nossa infância.

·         Em uma época em que a grande maioria das casas eram servidas apenas por poços,Dr.Antero construiu vários chafarizes públicos com água potável para toda a comunidade.

·         Em 1916,organizou o primeiro jornal da cidade chamado “O Pequeri”,que noticiava os prinicpais fatos do cotidiano do arraial e da sede de Mar de Espanha.

·         A luz elétrica chegou a pequeri também pelas mãos do Senador Antero Dutra em 1918,uma obra muito comemorada pelos moradores que sentiam a modernidade chegar ao arraial como sinal de melhoria  das condições de vida.

·         Para impulsionar o desenvolvimento economico de Pequeri e Mar de Espanha,Dr Antero se valeu de seu  prestífio perante o presidente do Estado,Exmo.Dr.Wenceslau Braz,eleito em 1919.

Além das obras aqui citadas,Dr.Antero Dutra realizou inúmeras  outras obras.

Vale registrar que em 1898,juntamente com outras personalidades fundou a Loja Maçônica Theodórica de Pequeri,onde ocupou os  cargos de Orador e Venerável, sendo um defensor dos ideais  de “Liberdade,Igualdade e Fraternidade”.

Nesta ocasião esta instituição funcionava como um reduto de intelectualidade da região.Atualmente neste segmento  o Dr. Antero Dutra é considerado Patrono em uma cadeira da Academia Maçônica de Letras de Juiz de Fora.

Um breve, mas oportuno estudo da vida do Dr. Antero na qualidade  de pai,cidadão,médico e político,motivou e levou os Poderes Públicos Municipais a instituição um importante título com o seu nome, a Comenda Senador Antero Dutra de Moraes.




Fonte: Impresso" Recordar é Preciso" distribuido pelo poder Executivo em 26/05/2001,por ocasião da entrega de Comendas do Senador Antero Dutra a Custódio Mattos e Reginaldo Arcuri.
Organização da biografia: Hederson Raul Salles de Almeida , tendo como colaboradoras: Helena Dutra de Moraes Guarize e Maria da Conceição F. de Almeida.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Manoel Gervásio da Silva Fialho (Fundador de Pequeri)

Os Gervásio da Silva Fialho connstituiam uma família de origem humilde, de Barbacena. Manoel Gervásio da Silva, em 1825, foi administrar um sítio de 30 alqueires dentro da sesmaria São Pedro, de Mariano Dutra de Moraes. Era casado com Claudina Isidoro do Espírito Santo,com quem teve vários filhos. Embora vivesse modestamente, conseguiu com seu trabalho, recursos para comprar o sítio em que vivia. Mais tarde, seu filho Manoel Gervásio da Silva Fialho comprou a sede da fazenda São Pedro. Adquirindo terras de outros sitiantes, tornou-se um dos grandes fazendeiros da região.
Casado com Claudina Maria de Jesus, Manoel Gervásio da Silva Fialho teve os seguintes filhos:José, Joaquim, Geraldo, Altivo e Manoel Gervásio Jr. Viúvo, casou-se com Romualda Brasiliana da Cruz.
Sabe-se que era trabalhador, honesto e empreendedor, inteligente e religioso.Influenciado por Marcelino Dias Tostes, seu compadre, apoiou o movimento republicano e a abolição da escravatura.
Administrou as suas terras dividindo-as em sítios, que arrendava a meieiros,originando-se da sesmaria de São Pedro, os sítios Carasal,Cafundó, Santa Rita, Lavadeira e outros.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Marcelino Dias Tostes (fundador de Pequeri)

A genealogia dos Tostes remonta a Antônio Dias Tostes,português que viveu em Ibitiboca.Seu filho, Antônio Dias Tostes II, foi para a região onde floresce hoje a cidade de JUIZ DE FORA.
Marcelino Dias Tostes casou-se com a prima Maria Gertrudes , filha de Mariano Dutra de Moraes.Com a herança da mulher, desmembrada da sesmaria de Santa Rosa,fundou a fazenda do Piquiri,na margem direita do rio Cágado.
Homem de boa instrução,político e abolicionista,cedo começou a alforriar escravos,transformando-os em trabalhadores assalariados.Dedicou-se muito à compra e venda de terras conforme revelam inúmeras escrituras lavradas em cartórios da região.Acolheu bem os primeiros imigrantes que chegaram à região e permitiu que Julio Equi, Angelo Equi e Luiz Carrara se estabelecessem com casa de comércio na beira do caminho que ligava Sarandira à Mar de Espanha, junto ao local onde seria construída uma estação de estrada de ferro.Foi o primeiro a manifestar-se interessado pela corrente imigratória para a região.
Republicano convicto, Marcelino Dias Tostes intrgrou a diretoria do partido em Juiz de Fora e percorreu a região em companhia de seu genro, o médico Antero Dutra de Moraes, pregando a queda do regime imperial e a abolição da escravidão, o que lhe rendeu a patente de Tenente Coronel da Guarda Nacional.
Com a chegada do primeiro trem da estrada de ferro União Mineira,em 1879, doou, juntamente com seu vizinho da Fazenda São Pedro,uma área de terras para formar o patrimônio de uma igreja consagrada ao apóstolo Pedro,dando assim origem ao povoado e estção de São Pedro do Pequiri.
Marcelino integrou a comissão de elevação do povoado à categoria de distrito de paz.Foi eleito primeiro juiz de paz do lugar e um ano depois, com a sua anexação ao município de Mar de Espanha, ele foi eleito primeiro vereador local à Câmara Municipal.
Era casado com a prima Maria Gertrudes Dutra de Moraes, filha de Mariano Dutra de Moraes, com quem teve vários filhos.Casou-se em segundas núpcias com Maria Amélia de Lima Tostes com quem teve três filhos.
Faleceu em julho de 1900, aos 66 anos, vítima de tuberculose, sendo sepultado no cemitério local.
Hoje, seu nome ilustra uma das principais ruas de Pequeri.
Fonte:Livro Sertões do Rio Cágado, de Julio C. Vanni

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Mariano Dutra de Moraes

Foi um dos mais notáveis pioneiros destes sertões.Por volta de 1820 casou-se com D. Maria Antônia Claudina Dias Tostes, filha do Capitão Antônio Dias Tostes.Fixou-se nos arredores de Sarandira onde fundou  as fazendas de Santa Rosa e São Pedro.Foi homem de muito prestígio político.Foi Capitão da Guarda Nacional e destacou-se na revolução de 1842.Sempre com forte liderança nestes sertões, fundou o povoado de Nossa Senhora do Livramento de Sarandi- Sarandira-e muito se empenhou na construção da capela do lugar.
Faleceu no dia 5 de julho de 1852, com 57 anos de idade, sendo sepultado na capela em Sarandira. Deixou viúva e 14 filhos.
Com o seu falecimento, pouco depois da construção da sede da sesmaria de São Pedro,seu imenso patrimônio foi dividido por 14 herdeiros.A sede ficou com o filho Carlos Dutra de Moraes que a vendeu a Manoel Gervásio da Silva Fialho.Uma parte da sesmaria de Santa Rosa foi herdada pela filha Maria Gertrudes, casada com Marcelino Dias Tostes, fundando a fazenda de Pequiri, que cederia o seu nome ao povoado surgido entre 1878 e 1879.

Obs:
Se você tem mais dados sobre o assunto, por favor, mande-me por e-mail para que possa ser acrescentado a esta postagem ,sempre citando a fonte.

Texto extraído do livro  :Sertões do Rio Cágado- de Julio Cezar Vanni
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