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quarta-feira, 27 de julho de 2011

Marcelino Dias Tostes (fundador de Pequeri)

A genealogia dos Tostes remonta a Antônio Dias Tostes,português que viveu em Ibitiboca.Seu filho, Antônio Dias Tostes II, foi para a região onde floresce hoje a cidade de JUIZ DE FORA.
Marcelino Dias Tostes casou-se com a prima Maria Gertrudes , filha de Mariano Dutra de Moraes.Com a herança da mulher, desmembrada da sesmaria de Santa Rosa,fundou a fazenda do Piquiri,na margem direita do rio Cágado.
Homem de boa instrução,político e abolicionista,cedo começou a alforriar escravos,transformando-os em trabalhadores assalariados.Dedicou-se muito à compra e venda de terras conforme revelam inúmeras escrituras lavradas em cartórios da região.Acolheu bem os primeiros imigrantes que chegaram à região e permitiu que Julio Equi, Angelo Equi e Luiz Carrara se estabelecessem com casa de comércio na beira do caminho que ligava Sarandira à Mar de Espanha, junto ao local onde seria construída uma estação de estrada de ferro.Foi o primeiro a manifestar-se interessado pela corrente imigratória para a região.
Republicano convicto, Marcelino Dias Tostes intrgrou a diretoria do partido em Juiz de Fora e percorreu a região em companhia de seu genro, o médico Antero Dutra de Moraes, pregando a queda do regime imperial e a abolição da escravidão, o que lhe rendeu a patente de Tenente Coronel da Guarda Nacional.
Com a chegada do primeiro trem da estrada de ferro União Mineira,em 1879, doou, juntamente com seu vizinho da Fazenda São Pedro,uma área de terras para formar o patrimônio de uma igreja consagrada ao apóstolo Pedro,dando assim origem ao povoado e estção de São Pedro do Pequiri.
Marcelino integrou a comissão de elevação do povoado à categoria de distrito de paz.Foi eleito primeiro juiz de paz do lugar e um ano depois, com a sua anexação ao município de Mar de Espanha, ele foi eleito primeiro vereador local à Câmara Municipal.
Era casado com a prima Maria Gertrudes Dutra de Moraes, filha de Mariano Dutra de Moraes, com quem teve vários filhos.Casou-se em segundas núpcias com Maria Amélia de Lima Tostes com quem teve três filhos.
Faleceu em julho de 1900, aos 66 anos, vítima de tuberculose, sendo sepultado no cemitério local.
Hoje, seu nome ilustra uma das principais ruas de Pequeri.
Fonte:Livro Sertões do Rio Cágado, de Julio C. Vanni

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