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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Festa de São Pedro

Este é o cartaz da Festa de São Pedro Apóstolo:

Dia 29 de junho, dia de São Pedro, padroeiro de nossa cidade.
Nosso Pároco é o Padre Luciano Atanásio.
Todos os anos, a Igreja comemora com festas esta data.
Este ano, temos quatro dias dedicados à festa.
A programação consta de Missas na Igreja matriz às 19 horas, presididas com padres convidados, funcionamentos de barraquinhas, sorteio de prêmios e shows musicais.
No domingo haverá um tradicional almoço festivo. As 14 h, leilão de animais, ofertados pelos fiéis devotos..Às 18 h, procissão,com imagens de São Pedro, São Sebastião e Sagrado Coração de Jesus.
Após a Missa, a Banda Fazendo Esperança dos Jovens da Fazenda da Esperança, farão um show de evangelização e testemunhos.
Todos estão convidados!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Algumas fotos da Festa do Cavalo

A segunda Festa do Cavalo aconteceu em Pequeri do dia 22 ao dia 26 de junho, no Parque de Exposições.
A festa esteve bem animada e atraiu visitantes da região.
Além do gado leiteiro,houve Concurso de Marcha e outras provas com os cavalos. 
Tivemos oprtunidade de ver o artesanato local , parque de diversões para as crianças, muitas barracas de comestíveis, e shows variados todas as noites.
Parabéns aos organizadores do evento, ao pessoal da APRUPE (Associação de produtores Rurais de Pequeri) e apoio da Prefeitura Municipal de Pequeri.









quarta-feira, 15 de junho de 2011

A Fundação de Pequeri

São Pedro do Pequeri nasceu e cresceu sob os influxos da Estrada de Ferro Leopoldina . As terras para a constituição do patrimônio foram doadas pelo Capitão Marcelino Dias Tostes e por Manoel Gervásio da Silva, por escritura de 10 de setembro de 1887.
(Conforme consta no livro : Sertões de Leste- de Miguel Falabella de Castro).
É possível que tenha sido num 29 de junho, data consagrada a São Pedro, que os fazendeiros Manoel Gervázio  da Silva Fialho e Marcelino Dias Tostes, donos das fazendas de São Pedro e do Pequeri, respectivamente, tenham manifestado desejo de fundarem um povoado que tomou o nome de suas propriedades, elegendo, assim, o santo padroeiro.
É bem possível que durante a construção da estação a vontade de criar um  povoado tenha se manifestado entre os dois fazendeiros compadres, justamente na divisa entre as duas propriedades.
E, para consagrar o povoado ao cristianismo, ergueram um cruzeiro enquanto a construção de uma igreja era projetada por um arquiteto português Manoel Rodrigues, cuja obra durou cerca de 8 anos.
Um dos fatores que deve ter estimulado  a fundação do povoado foi a existência, nas proximidades, de um acampamento de trabalhadores da empreiteira construtora de estrada de ferro.Quando o trem chegou pela primeira vez a Pequeri, em 07 de julho de 1879, a estação ganhou o nome de São Pedro do Pequeri. Mais de 20 casas já circundavam a primitiva  estação.
Os dois fazendeiros, senhores absolutos da terras, doaram o quinhão necessário para o patrimônio da igreja consagrada a São Pedro Apóstolo.A escritura foi lavrada , em 1888, por ocasião da inauguração do templo.
Centralizando o embarque da café de Sarandira e Mar de Espanha, o povoado progrediu rapidamente.
Fonte :Jornal Tribuna de Minas, 1990, e livro Sertões do Rio Cágado
                                                     Imigração italiana :
Segundo o professor e jornalista Júlio César Vanni – diretor da Revista Comunittà Italiana –, o município de Pequeri abrigou pelo menos 630 famílias italianas desde o início de sua história, que se destacaram em diversas atividades como a agricultura, a construção civil, o comércio e a indústria, deixando na cidade um grandioso número de descendentes.  
O mais relevante, no entanto, foi a contribuição destes italianos a partir daí, não somente para a economia local, mas em toda a região. Julio Equi, Luigi Carrara e Ângelo Equi eram provenientes de Fornaci di Barga, na província de Lucca. Chegaram ao Brasil em 1876, atraídos pelas novas oportunidades em um país promissor, que então contava com uma imperatriz de origem napolitana, Maria Tereza Cristina, casada com o imperador D. Pedro II. O caminho do progresso brasileiro estava sendo traçado pela construção de ferrovias. Sabendo disso e antecipando a realidade que despontava na Zona da Mata de Minas Gerais, conseguiram autorização para mascatear nas localidades da região. Em pouco tempo já tinham estabelecido contatos importantes junto às famílias mais tradicionais.
Do primeiro armazém, rapidamente ampliaram os negócios para fábrica de licores finos, plantio de café, padaria, cervejaria e até a instalação de uma casa bancária. Criaram a primeira banda de música do povoado, formada exclusivamente por italianos, ajudaram na construção da primeira igreja, financiaram a primeira gráfica, etc. Também não demorou muito para que o sonho do império econômico atraísse outras centenas de italianos.
Uma vez estabelecidos na região, os italianos rapidamente disseminaram seus hábitos e práticas na música, comida típica, bebidas e cultura em geral. No início do século 20, eles já estavam espalhados em outras localidades da região e do estado de Minas Gerais. Júlio Equi retornou para a Itália, mas deixou em Pequeri, mais do que uma estrutura industrial e comercial à italiana, uma tradição como herança, que agora – para o bem dos fatos e da comunidade – precisa ser recuperada.  
Fonte : www.pequeri.mg.gov.br/index
                                                               Transferências
Nos primórdios de sua organização urbana, o arraial passou à categoria de povoado e, em 1890 foi elevado à categoria de Distrito, pertencente a Juiz de Fora, com a denominação de São Pedro em 15 de maio de 1890. Ainda pertencendo a Juiz de Fora, toma o nome de São Pedro do Pequeri em 11 de agosto de 1890. Cinco meses depois, com o mesmo nome, o distrito passou a pertencer a Mar de Espanha, em 31 de janeiro de 1891.
Em 7 de setembro de1923 teve a sua denominação reduzida para Pequeri e anexada ao município de Bicas.
Em 1945 passou a denominar Vila Pequeri.
A Lei Estadual nº 1039, de 12 de dezembro de 1953 transformou Pequeri em cidade.
                                           Manoel Gervásio e Marcelino Dias Tostes, os fundadores
Fonte: www.férias.tur.br/informacoes/pequeri.mg


sábado, 11 de junho de 2011

Algumas fotos da Estação de Trem

Estas fotos foram tiradas em diferentes épocas. Algumas foram tiradas da internet, no site:www.estacoesferroviarias.com.br.

     1956-Foto da Enciclopédia dos Municípios Mineiros-IBGE-1960



                                          Fotos do site : Trens e Cia

          Praça Antero Dutra, com antiga estação, ao fundo
                 Foto por : Gilda M.C.Garcia
                                              Outras imagens       
                                         Fotos por : Gilda M.C.Garcia
A Estação ferroviária foi desativada e atualmente abriga a Secretaria Municipal de Educação, a Biblioteca Municipal e o Telecentro Municipal Nina Galão.


sexta-feira, 10 de junho de 2011

A ESTRADA DE FERRO

A construção da "União e Indústria", inspiração de Mariano Procópio entre 1856 e 1862 muito favoreceu a região.
Na década de 1870 surgiu a estrada de ferro D. Pedro II que de Três Rios seguia em duas linhas, uma para Porto Novo e a outra para Juiz de Fora, surgindo assim  outras estações. As grandes partidas de café eram embarcadas em Serraria.
Os fazendeiros da região se uniram para a construção da estrada de ferro que partindo de Serraria penetrasse pelo interior da Zona da Mata.Assim foi construída a "União Mineira"sob a presidência de Pedro Alcântara de Cerqueira Leite do engenheiro Pedro Betim Paes Leme.
A construção do primeiro trecho da ferrovia "União Mineira"entre Serraria e o povoado do Espírito Santo de Mar de Espanha (Guarará) daria origem às cidades de Tabuas (Bicas) e S. Pedro do Pequeri,tendo portanto, as duas surgido na mesma época.
"A Companhia de Estrada de Ferro União Mineira não resistiu por muito tempo.Embora ajudada pelo governo de Minas, tornou-se deficitária.Praticamente falida, foi adquirida pela Leopoldina Railway Company Limited em 1884, com o aval do governo brasileiro." (Vanni- Sertões do Rio Cágado).
A Estação de São Pedro teve como local escolhido o ponto mais próximo entre Mar de Espanha e Sarandira, justamente onde a ferrovia cortava o caminho que ligava essas duas localidades.
No livro" Resumo Histórico da Leopoldina Railway/Company Limited", de Edmundo Siqueira, a estação de São Pedro do Pequeri foi inaugurada no dia 07 de julho de 1879 e a de Bicas a 09 de setembro do mesmo ano.
"Em 1910, a Leopoldina Railway construiu o ramal de Mar de Espanha.
Por mais de 60 anos, A Leopoldina manteve suas linhas e trens de passageiros em ótimas condições de tráfego.Encampada pelo governo federal após a Segunda Guerra Mundial,a ferrovia entrou em decadência e acabou sendo extinta por falta de uma séria política  voltada para o transporte ferroviário, considerado o mais barato do mundo

Fontes: Jornal Tribuna de Minas- 1990 
Livro: Sertões do Rio Cágado - Julio Cezar Vanni

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Os sertões de Sarandira

      A origem de Pequeri está ligada ao advento da ferrovia construída pela Companhia de Estrada de Ferro "União Mineira" entre Serraria e São João Nepomuceno nos anos de 1876 e 1880.
      Antes da estrada de ferro as terras que hoje constituem o Município de Pequeri teve como primeiro sesmeiro o Barão de Pontal que construiu a Fazenda do Lima dentro da jurisdição da Freguesia de Nossa Senhora do Livramento de Sarandi -hoje, Sarandira- na época um próspero Distrito de Juiz de Fora.
     Com o incremento das lavouras de café, novos fazendeiros foram penetrando na região adquirido por compra ao Barão de Pontal grandes glebas, dando origem a muitas outras fazendas e sítios da região.Eram os Dutra de Moraes, os Tostes, os Tavares, os Silva Fialho, os Cerqueira Leite, os Severiano Pires e muitos outros que desfrutavam de prestígio dentro do Município de Juiz de Fora, que já experimentava um surto de progresso de largas proporções na época. Com estes pioneiros surgiram as fazendas Santa Rosa, Pequeri, Pau Grande de Cima (Marambaia), São Pedro, Bom Jardim, Cachoeira, Serra, Santo Inácio, etc.
Sarandira, foi fundada como povoado por Mariano Dutra de Moraes após a revolução de 1842 chefiada por Teófilo Ottoni.Em 1857 foi elevada á categoria de Distrito, sendo desmembrado o seu território da Freguesia de S. Pedro de Alcântara (Simão Pereira). Por conseguinte, a região de Pequeri já foi parte daquela freguesia, por sinal, a mais antiga desta parte sul da Zona da Mata.
      Era Sarandira, juntamente com Mar de Espanha, duas promissoras localidades até que a construção da estrada de ferro viria traçar-lhes novos destinos. A segunda, por já ser vila , chegou a ser, depois de Juiz de Fora a mais importante cidade da Zona da Mata. Sarandira, encravada dentro das altas montanhas e distante da sede municipal soçobrou e hoje é um  povoado sem grandes perspectivas de retornar o apogeu de riqueza experimentado no início do século passado.
 Igreja Nossa Senhora do Livramento em Sarandira
 Imagens de Sarandira
Cachoeira em Sarandira
Sarandira é um Distrito da cidade de Juiz de Fora, distante de Pequeri 9 quilômetros.

Sitio em Sarandira
Fotos : Gilda M.C.Garcia
Fonte :Jornal Tribuna de Minas -julho 1990

sábado, 4 de junho de 2011

Os índios

O nome Pequeri tem origem indígena, provavelmente dos índios purís, que habitavam a região.
Hoje,pouco se conhece dos purís da região, não se encontrando vestígios por aqui.
Encontrei  fotografias destes indios retratados por Maximiliam na revista Nossa História, de maio de 2004, editada pela Biblioteca Nacional.(foto 1) e no Blog Hido 141 Historia  Licenciatura (foto 2)

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Mariano Dutra de Moraes

Foi um dos mais notáveis pioneiros destes sertões.Por volta de 1820 casou-se com D. Maria Antônia Claudina Dias Tostes, filha do Capitão Antônio Dias Tostes.Fixou-se nos arredores de Sarandira onde fundou  as fazendas de Santa Rosa e São Pedro.Foi homem de muito prestígio político.Foi Capitão da Guarda Nacional e destacou-se na revolução de 1842.Sempre com forte liderança nestes sertões, fundou o povoado de Nossa Senhora do Livramento de Sarandi- Sarandira-e muito se empenhou na construção da capela do lugar.
Faleceu no dia 5 de julho de 1852, com 57 anos de idade, sendo sepultado na capela em Sarandira. Deixou viúva e 14 filhos.
Com o seu falecimento, pouco depois da construção da sede da sesmaria de São Pedro,seu imenso patrimônio foi dividido por 14 herdeiros.A sede ficou com o filho Carlos Dutra de Moraes que a vendeu a Manoel Gervásio da Silva Fialho.Uma parte da sesmaria de Santa Rosa foi herdada pela filha Maria Gertrudes, casada com Marcelino Dias Tostes, fundando a fazenda de Pequiri, que cederia o seu nome ao povoado surgido entre 1878 e 1879.

Obs:
Se você tem mais dados sobre o assunto, por favor, mande-me por e-mail para que possa ser acrescentado a esta postagem ,sempre citando a fonte.

Texto extraído do livro  :Sertões do Rio Cágado- de Julio Cezar Vanni

quarta-feira, 1 de junho de 2011

As sesmarias

 As terras que hoje integram o município de Pequeri, pertenceram a quatro grandes sesmarias. A mais antiga, a da fazenda do Lima, foi uma concessão do governo da província ao Padre Antônio José de Mello Lima,em 1823, provisionado na capela de Santana do Deserto. Seu herdeiro foi o sobrinho Barão de Pontal, cuja filha de criação casou-se com Albino Cerqueira Leite I. herdando todo aquele patrimônio.
A fazenda do Lima, com as medidas primitivas da sesmaria, permaneceu intacta até meados dos anos de 1990, ainda como propriedade da família Cerqueira Leite. Foi adquirida por um grupo econômico do Rio de Janeiro, que a dividiu em várias fazendas modernas.
As outras sesmarias, Santa Rosa, São Pedro e Vargem Grande, pertenciam a Mariano Dutra de Moraes e foram adquiridas por compra a sesmeiros ainda não identificados.
Segundo o pesquisador Douglas Fazolatto, de Juiz de Fora, as sesmarias de Mariano Dutra de Moraes teriam sido adquiridas de Joaquim Pinto Lara de Góes, que as teria conseguido por concessão primária, em 1797.
(Vide o Catálogo das Sesmarias do Arquivo Mineiro)
A extensão das terras de Mariano Dutra de Moraes abrangiam de Sarandira até as proximidades de Guarará.

 Texto: Fonte Livro Sertões do Rio Cágado de Julio Cezar Vanni
  Fotos da região por Gilda M.C.Garcia









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