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segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Paisagens Rurais
Paisagens da estrada de chão que liga Pequeri à Levi Gasparian, no Estado do Rio de Janeiro.
Por sinal, a Estação de Serraria foi a primeira estação da Linha do Centro da Estrada de Ferro D. Pedro II nas terras do pão de queijo: Em estilo chalé inglês, foi aberta em 1874 e servia também a Estrada de Ferro Leopoldina. Em 1904, a Estrada de Ferro Leopoldina deixou de utilizá-la. A bela estação serve atualmente como moradia.
E aqui, a Estação de trem em Serraria na divisa de Minas com Estado do Rio.
Por sinal, a Estação de Serraria foi a primeira estação da Linha do Centro da Estrada de Ferro D. Pedro II nas terras do pão de queijo: Em estilo chalé inglês, foi aberta em 1874 e servia também a Estrada de Ferro Leopoldina. Em 1904, a Estrada de Ferro Leopoldina deixou de utilizá-la. A bela estação serve atualmente como moradia.
Detalhe é o que vale: Apesar de pertencer ao município de Santana do Deserto (É a porta de entrada da cidade), Serraria é coladinha com Levy Gasparian, no estado do Rio de Janeiro.
Obs: Esta última foto com texto é do Blog : Relatos de Viagem
Texto: Luiz Antonio DoriaFotos: Jorge Ferreira
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Lugares
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
PUBLICAÇÕES A PEDIDO.
(Quando Pequeri pertencia a Sarandira)
REPRESENTAÇÃO DO COMMERCIO DE SARANDY. 1889
Ilmos. Srs.
Presidente e mais vereadores da câmara municipal do Juiz de Fora. – À presença
de V.V.S.S. vêm os abaixo assinados, negociantes estabelecidos no distrito do
Sarandy, deste município, reclamar contra o abuso cometido por muitos
fazendeiros, que, sem pagarem impostos contra o que dispõe o código de posturas
municipais, tem verdadeiros estabelecimentos comerciais em suas fazendas, a
título de “armazém para fornecimento aos empregados”, mas onde comerciam em
toda a sorte de artigos, lesando assim os interesses do comércio lícito, que,
por estar sobrecarregado de impostos onerosos é intuitivo que não pode competir
com quem dolosamente se furta ao pagamento deles.
Dos fiscais do
distrito, de quem os abaixo assinados tem por mais de uma vez solicitado
providências contra tão abusivo procedimento, nada esperamos signatários da
presente representação, porque, ou estes agentes municipais interpretam mal o
espírito da legislação vigente, ou esta é realmente deficiente para a repressão
deste e outros semelhantes abusos.
Seja, porém, como
for, aos abaixo assinados – leigos em matéria de legislação – o que parece de
justiça, é:
-Que ninguém possa
comerciar sem pagar os direitos relativos á profissão de comerciantes. O contrário
disto é estabelecer exceções odiosas em favor de determinadas classes com
reconhecido gravame dos interesses de outras.
Todas as classes
produtoras são outros tantos fatores da riqueza dos municípios, e conseguintemente
do país. Pode cada uma delas produzir e usufruir a maior soma de conseqüentes
frutos de sua maior ou menor atividade, mas isto dentro da órbita que lhes é
traçada pelos poderes públicos, com o fim de evitar o choque de interesses
particulares, do qual resulta mais tarde ou mais cedo o decrescimento da renda
pública.
No caso vertente
se esta ilma. Câmara não der imediatas providências no sentido de por um
paradeiro a este estado de cousas, tem de ver em breve diminuída a sua renda,
pela supressão de muitos estabelecimentos comerciais do município, que, além de
se verem a braços com uma crise assustadora, tem ainda de arcar com a
concorrência de uma infinidade de comerciantes não tributados.
Mas, ainda isto
não é tudo, ilmos.srs. Uma clausula de vendedores de gêneros do país anda por
aí de estação em estação e de fazenda em fazenda, mascateando gêneros por
amostra, sem pagamento de imposto de espécie alguma; isto sem falarmos nos
mascates de fazendas e outros artigos que, quer deste município, quer de
municípios estranhos, se servindo mesmo meio capcioso para se furtarem ao
cumprimento da lei. E quando o comércio se queixa aos respectivos agentes
municipais, respondem-lhes isto: ‘Individualize’.
A
individualização, em semelhantes casos, ilmos. srs., como a querem os agentes
municipais, repugna no caráter dos abaixo assinados como ao de todo o homem que
se presa.
Exercendo uma
profissão honesta, e quiçá honrosa, de que pagam avultadíssimos impostos, eles
supõem o que devem encontrar na lei e seus executores o corretivo bastante
eficaz contra a lesão de seus interesses, sem que lhes necessário representar o
degradante papel de denunciantes.
É por isso que os
abaixo assinados generalizando os fatos, vem respeitosamente pedir a esta ilma.
Câmara que lhes faça a dívida.
Justiça.
E. R. M.
Julio Equi &
Irmãos.
João Guilherme
Bezerra Paes.
Francisco Martins
da Silva.
José Carrara &
Irmão.
Ernesto Breyer.
Arantes &
Andrade.
José Teixeira Roza.
Manoel Tavares
Corrêa.
Antonio Caput.
Manoel Anastácio
Corrêa.
João José Antunes.
Antonio Guilherme
Rangel.
Laudelino José de
Freitas.
Maria Augusta.
Virgílio Dutra de
Moraes.
João Moreira
Casemiro.
João B. Lucas
Linhares.
Adriano de Mesquita
Menezes.
Luiza Martins.
Joaquim Ferreira
Tavares.
Francisco Curcio.
Joaquim da Silva
Fontes.
José Severiano.
Jornal “O Pharol” de
Juiz de Fora. 05/03/ 1889 – N. 54 – Páginas 2 e 3.
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Retalhos da Memória
domingo, 23 de dezembro de 2012
Quisera Senhor
Quisera Senhor
Senhor, quisera neste Natal armar uma árvore dentro do meu coração e nela pendurar, em vez de presentes, os nomes de todos os meus amigos.
Os amigos de longe e os de perto.
Os antigos e os mais recentes.
Os que vejo a cada dia e os que raramente encontro.
Os sempre lembrados e os que as vezes ficam esquecidos.
Os constantes e os intermitentes.
Os das horas difíceis e os das horas alegres.
Os que sem querer magoei ou, sem querer me magoaram.
Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles que me são conhecidos apenas pelas aparências.
Os que pouco me devem e aqueles a quem muito devo.
Meus amigos humildes e meus amigos importantes.
Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida.
Uma árvore de raízes muito profundas, para que seus nomes nunca mais sejam arrancados do meu coração.
De ramos muito extensos, para que novos nomes, vindos de todas as partes, venham juntar-se aos existentes.
De sombra muito agradável, para que nossa amizade seja um momento de repouso, nas lutas da vida.
Que o natal esteja vivo em cada dia do ano novo que se inicia, para que as luzes e cores da vida estejam presentes em toda a nossa existência e concretizem, com a ajuda de Deus, todos os nossos desejos.
FELIZ NATAL!!!
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Mensagem
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Anúncio antigo
ANÚNCIO PUBLICADO NO JORNAL O GUARARÁ DE 16-6-1892
COLÉGIO SÃO PEDRO
SÃO PEDRO DO PEQUERY
DIRETOR E PROPRIETÁRIO: ARTHUR GOSLING
DIPLOMADO PELO CONSELHO DE INSTRUÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA
DA CAPITAL. ACEITAM-SE ALUNOS INTERNOS, MEIO PENSIONISTAS
E EXTERNOS PARA O ENSINO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO ALÉM DE PREPARATIVOS
PARA ACADEMIAS E ESCOLA NORMAL DO ESTADO.
PARA O SEXO FEMININO
CURSO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO
INTERNOS 130$000
SECUNDÁRIO :90$000
O ENSINO MINISTRADO SEGUNDO O MÉTODOINTUITIVO ALEM DE TRABALHO DE COSTURA
EOUTRAS PRENDAS DOMÉSTICAS.
OBJETIVOS: ORNAR O CARATER, O ESPIRITO E AO MESMO TEMPO FORMAR-LHES O CORAÇÃO
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Viajando no Tempo
segunda-feira, 3 de dezembro de 2012
Coronel Fernando Equi ( Notícia antiga de jornal)
"CORONEL FERNANDO EQUI.
Chega-nos neste momento, a
triste noticia do fallecimento de um cidadão estimavel, victimado pela
cruel epidemia que de tempos a esta parte
escolheu varios pontos do nosso Estado para arrebatar preciosas vidas, como o era a do coronel Fernando Equi.
Todos quanto conheceram o illustre finado, cujos dotes excepcionaes
eram devidamente apreciados, receberam o seu passamentocomo um
desses golpes que custam a cicatrizar-se, considerando-se, na sociedade onde elle vivia, um claro difficilmente preenchivel.
Registrando com sincero pesar o obito de tão distincto cavalheiro,
apresentamos a sua desolada viuva, filho e demais parentes as nossas
con-
dolências pelo luctuoso acontecimento.
Recebêmos do
sr. Lopes Neves a seguinte nota, que demonstra quão sentida foi a morte
do illustre cidadão mui justamente acatado e estimado.
"S. Pedro so Pequiry, 28 de abril de 1900.
Illustre redactor - Acaba essa população dee passar um desses
dolorosos transes, para o qual não há lenitivo possivel: já não é do
numero dos
vivos Fernando Equi.Victimou-o a terrivel epidemia
que ora grassa nesse povoado, onde já tem feito um grande numero de
victimas. Apesar de to-
dos os socorros medicos, foi imposssivel arrancar a morte essa
preciosa existencia que nos era tão cara, finando-se com elle as
alentadoras espe-
ranças que nutriamos de ver ainda S. Pedro do Pequiry readquirir o seu brilho antigo.
Mentalidade superior, dotado de elevado tino administrativo,
conseguiu Fernando Equi impor-se entre os seus pares, occupando logar
saliente
pelos raros dotes que soube consubstanciar a sua
pessoa. As lettras que tinham nelle um distincto cultor, o commercio
local que o encarava como
um dos seus mais emeritos, sinão o mais proeminente representante;
o povo e a colonia italliana que o adoravam como a Providencia nas suas
vi-
cisssitudes, muito perdem com essa indizivel desgraça
que nos vai pesar para sempre, com esse claro impreenchivel
inesperadamente aberto no
seio da nossa sociedade.
Tanto quanto quem, o
espirito conturbado pela dôr, troceja essas apoucadas linhas conhecieis o
illustre morto, cujo passamento tanto lamenta-
mos; por isso, passo a fornecer-vos esclarecimentos sobre sua vida.
Fernando Equi era natural de Fornaci di Barga, provincia de
Succa (Italia), e filho de Antonio Equi e Annunziata Botastini. Veio
para o Brasil aos
9 annos e presentemente contava 31 annos de
edade. Ligado ao seu irmão Julio Equi, fez parte da importante firma
commercial Julio Equi & Ir-
mãos, da qual era actualmente o socio gerente. Desenvolveu grande
actividade no commercio, collocando a sua casa em o pé em que se acha,
de
modo a ser considerada um dos primeiros estabelecimentos commerciaes
desta zona. Espirito emprehendedor, concorreu para a fundação da
importante fabrica de bebidas aqui existente, promoveu ao lado de
seu irmão grande parte do progresso desta localidade, onde, a par de
grande
prestigio, gosava de geral estima e do respeito a que
faziam jus as suas elevadas qualidades. Occupou diversos cargos de
confiança popular e
exercia ultimamente o de agente executivo deste districto, onde
desenvolveu subido criterio e não commum tino administrativo, promovendo
diver-
sos melhoramentos locaes e acudindo á população nas
actuaes emergencias em que nos achamos com todos os soccorros e com um
zelo só
capaz das almas verdadeiramente superiores.
Foi socio fundador e presidente da varias associações de beneficencia, entre as quaes a "S.I.de B. Dante Alighieri", neste logar, e a "Società
Operaja di Mutuo Soccorso", de Fornaci.
Falleceu hontem e sepultou-se hoje, ás 11 horas da manhã. Deixa viuva e um filho.
Queira illustre redactor, acceitar os protestos de subida consideração do vosso attento admirador - Lopes Neves".
_ Jornal O Pharol de Juiz de Fora. Número 255 - Página 2 - 01/05/1900
Transcrito conforme o jornal, inclusive "Succa".
Trata-se a epidemia mencionada da Febre Amarela.
Espero que esta nota, embora trágica, seja proveitosa à história de Pequery
Abraços,
Tarcizio Mancini.
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Viajando no Tempo
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
No Restaurante do Maninho
Ontem dia 29, fui convidada pela amiga Sylvia Pires, mãe do Maninho, para comer um inhoque num delicioso almoço com mais um grupo de amigos.
Foi uma tarde muito agradável, inhoques ao molho branco e molho de carne, acompanhados de carne e salada. E deliciosos vinhos e caipirinha de limão e cereja (deliciosos)! Como sobremesa, sorvete.
Passamos uma tarde descontraída, alegre e com boas conversas.
D.Sylvia e Eloá leram ainda mensagens de Natal para todos.
O restaurante do Maninho oferece variados cardápios, sempre feitos no capricho !
Algumas fotos :
Segundo
a lenda, São Pantaleão, era um frade que perambulava em um dia 29 de
dezembro por um vilarejo italiano quando bateu a porta de uma
família para pedir comida. A família era grande e a comida pouca, assim,
foram servidos apenas sete pedaços de nhoque para cada um.
O frade, satisfeito, agradeceu a família por ter lhe dado parte de seu
alimento e partiu. A surpresa veio quando os pratos foram retirados e
descobriu-se que, debaixo deles, havia uma boa quantia de dinheiro.
Criou-se então a lenda. Mas para se ter fortuna, diz a história, que
devemos comer o nhoque com uma moeda de R$ 1,00 (ou da moeda corrente)
sob o prato e, para os sete primeiros pedaços de nhoque, deve-se
comê-los em pé e fazendo um pedido para cada pedaço.
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Restaurante Maninho
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
História do Futebol
PEQUERI -HISTÓRIA DO FUTEBOL -
(Texto de Júlio Cézar Vanni )
(Texto de Júlio Cézar Vanni )
.Ainda dos
primórdios, recordo-me de ter lido no jornal "O ´Pequeri" de 1916, uma
nota dizendo da fundação de um time de futebol denominado
Independente, liderado por Capota Guarize, revoltado porque os adultos
não davam vez aos jovens. Teria sido o primeiro time juvenil ? Outro
registro do mesmo jornal falava da ala esquerda do Pequeriense que em
1920 infernizava os times visitantes: Edmundo Micheli e José Marchetti.
Por coinciência, já existiu na Itália, precisamente na cidade de Barga,
uma ala esquerda com os nomes dos dois pequerienses do passado.
2. Num dos depoimentos
históricos de José Flora e confirmado por Silvino Rodrigues e outros,
dá conta que em 1924 o Pequeriense recebeu num sábado, a visita do Baeta
Neves, clube de um farmacêutico de Bicas. Oos visitantes deviam
chegar no trem expresso 22 cujo horário em Pequeri era às 15 horas,
mas que só chegou às 17,30. Como era inverno e as tardes mais curtas
(18,30 já estaria tudo escuro), alguem prevendo a impossibilidade do
jogo ser realizado, teve a idéia de providenciar junto ao encarregado da
Companhia Mineira de Eletricidade de duas lomgas gambiarras com
sessenta lâmpadas cada uma, que foram estendidas nos dois lados do campo
com suporte de longos bambús. Enquanto isso, alguem providenciava num
dos sapateiros da localidade, a pintura branca da bola e outra pessoa a
pintura em cal dos gols que ainda não dispunham de rêde. A partida foi
realizada a partir das 18 ainda com um restinho de luz e durou só
vinte minutos, pois os 10 minutos seguintes, não se via mais a bola e
as gambiarras eram insuficientes para iluminar o campo. O placar? 1x1,
embora os biquenses estivessem mais interessados no jantar e no baile no
Hotel Familiar enquanto teriam de aguardar o trem misto para Bicas. E
o trem que deveria chegar às 20 horas, chegou com o atrazo de hora e
meia. Estavam felizes!...
3. Do meu tempo de
garoto recordo-me do time infantil dirigido por Joca, no campo do
Pequeriense. Eis alguns nomes lembrados: Toninho da Sinhá (goleiro),
Márcio Dutra, Zé Maria e Julio Vanni (zagueiros). Zizinho Flora, Jamil e
Fizo (filho do Joca- meio campo). Silvinho Adário, Ildeu Flora e Italo
Magri (atacantes). Do time principal recordo-me, vendo jogar: José
Flora, João Flora, Eleutério Costa, Gonçalinho, Miguelinho, Anfilófio
Salles, Hernani, Vagum, Salvador, Dandão,etc.4. Do S.C. São Pedro nos
idos de 1930, recordo-me da sua escalação com Joaquim Rosa (goleiro),
Sebastião Granato e Tininho Sanábio, Lucas Salles, Vitório Granato, e
Juquinha Salles. Jaime Matta, Beta Matta, Negrinho (Alcides Lanza),
Estevão Granato e José Matta. Depois entraram Eduardo (da fazenda do
Piquiri), Humberto Granato, Joãozinho (goleiro), Baita, Geraldo Flora,
Ed Cortes, etc. O grande ídolo da época sempre foi o Sebastião Sanábio
o Tininho- considerado o mais perfeito craque da história do futebol
de Pequeri que só não seguiu o profissionalismo porque não era ambição
dos jovens da época.E ele jogou até os 44 anos de idade.
A FUSÃO
A fusão do Pequeriense F.C e do S.C. Pequeriense
aconteceu em plena vigência do Estado Novo, imposto por Getulio Vargas.
Sem política partidária no meio e considerando as dificuldades de se
manter dois clubes numa localidade pequena, surgiu a idéia da fusão. Me
parece que a idéia foi de Primo Granato, bem aceita por todos.
Recordo-me, como bisbilhoteiro que eu era, o Primo Granato e o Sebastião
Granato se encontrando na praça com o Geraldo Flora que logo acatou a
idéia da fusão, mas tinha que ouvir o pai e os demais adeptos do
Pequeriense F.C. Minha impressão na época era que o Geraldo Flora,
jogador de grandes virtudes, sentindo que precisava de um grande time
para se projetar como atleta, aceitara a fusão como solução pessoal e
também, de integração da comunidade esportiva de Pequeri. E com isso
levou o irmão Zizinho Flora a se projetar no futebol.
Sebastião Granato, por seu lado era o maior
entusiasta pelos esportes. Era quem controlava o campo, promovia sua
limpeza, marcação nos dias de jogos, providenciava as bolas, escalava os
juizes, chamava o pessoal para os treinos de terça e quinta feira.
Enfim, era o lider inconteste e que tinha como admiradores pessoas que
ajudavam em participar da diretoria, como Ed Cortes, Laerte Campos, Sr
Agenor Ribeiro, Agenor Garcia Ribeiro (Nonô), Ascânio Matta,etc. A fusão
lhe agradava e chegou ao ponto de ter dificuldades em controlar os
compromissos de jogos, treinos e direção dos juvenis e infantis.
Com a fusão criou-se uma nova diretoria com novo
estatuto, novo uniforme para o time, camisa branca com faixas azul e
vermelha em diagonal e legalização do Clube na Federação Mineira de
Futebol, sem o que não poderia participar dos campeonatos regionais.
Aproveitou-se o S.C (Sport Club) do São Pedro e o nome Pequeriense,
fadado a um longo período de glórias para Pequeri, culminado como
"Esquadrão de Aço", por várias vezes campeão da Associação Biquense de
Clubes e da Liga Amadorista de Bicas da qual participaram o
Leopoldina F.C. o S.C Biquense, clubes de cidades periféricas e até de
São João Nepomuceno. Foi um período de ouro para o futebol da
microrregião - mais ou menos 10 anos - criando-se vários clássicos que
realmente levavam grande público aos estádios.
O Esquadrão de Aço, apelido do S.C. Pequeriense no
período em que foi juntamente com o Leopoldina F.C e o S.C. Biquense,
os grandes da região, coincidiu com a rivalidade política entre Pequeri e
Bicas que culminaria com a emancipação da nossa terra. A rivalidade
futebolística mesclada com a política, levava os atletas de Pequeri a
se unirem cada vez mais e com isso o grande período de conquistas. E que
timaço: Zeca da Baldina, Didi Fialho, Baita, Sinval Sales, Glauco
Sanábio, Renato Matta, Tininho, Murilo Matta, Genésio Matta, Zequinha,
Geraldo Flora, Herman Guarize, Zé Capota, Brian Guarize, Zé Daniel,
Alfredinho, Angelinho Granato, Zizinho Flora, Ralph Salles,Zeca Favero,
etc - meu Deus - era muita gente boa de bola que se revezava sem deixar
mágua. Era uma geração em que se encaixariam ,perfeitamente, Roberto
Moreira, Murilo Moreira, Henrique Matta e os irmãos Luiz Carlos e
Julinho Costa. Há outros nomes que precisam ser lembrados.
DUAS PARTIDAS INESQUECÍVEIS. Devia ser, 1937. O
S.C. São Pedro jogava com o Miramar de Mar de Espanha e o Pequeriense
F.C. contra um time de Rochedo no mesmo horário de 15 às 17 horas.
Ambos os campos eram abertos e estavam cheios. A vila ficou vazia, pois
até os velhos, sem nada para fazer, iam aos campos de futebol. No campo
dos Granatos, vitória do time da casa por 2x1, goals de Negrinho e
Estevão Granato contra um de um tal de Tapuranga. Terminada a partida,
os torcedores do S.C São Pedro descobriram que a partida no campo do
Pequeriense começara com 30 minutos de atrazo, para lá se dirigiram
torcendo contra o time da casa.O Pequeriense ganhava por 1x0 e os
rochedenses, estimulados pela torcida de última hora, conseguira o
empate.
O sino da Igreja tocou festivo chamando os fiéis
para a benção vespertina. Era um domingo de maio, dia de festa de Nossa
Senhora com procissão marcada para às 18 horas. Caso contrário,
poderia ter acontecido uma briga muito séria.
UNIDOS DE PEQUERI F.C.
Corria o ano de 1946. Vários filhos de Pequeri
tentavam a vida no Rio de Janeiro. Sempre em contato entre si, o jovem
Luiz Abilio Pimenta Alves, filho do dono do Hotel Avenida, tinha por
hábito convocar os amigos para jantar no hotel, sempre aos sábados, por
conta da casa. Num dos jantares, surgiu a idéia de se fundar um time de
futebol de pequerienses já que todos eram praticantes do velho
balipodo. Assim surgiu o Unidos de Pequeri F.C. com sede no hotel ,
sendo eleito presidente o sr Rodolfo Granato. Integravam o time os
seguintes filhos da santa terrinha: Luiz Abilio P Alves, Geraldo
Granato, Gilson Guilhermino, Julio Vanni, Luiz Fialho, Italo Magri,
Angelinho Granato, Guilherme Guilhermino, Luiz Micheli Valloni, Edson
(?) e Eli Garrido. Armado o time, a ideía unânime era fazer uma
excursão a Pequeri para jogar contra o S.C Pequeriense, na época
consdierado imbátivel na região. Marcado o jogo, o Unidos de Pequeri se
reforçou com quatro jogadores importantes do Confiança F.C. clube
campeão de amadores do Rio de Janeiro, já que Italo Magri e Julio Vanni
estavam adoentados sem chance de participarem da partida. Em Pequeri a
idéia geral era que o time local venceria, no mínimo, por 6x0 podendo
chegar a uma goleada histórica. Era muita audácia dos filhos da terra
que mal poderiam jogar entre os reservas do Esquadrão de Aço.
Acontecia que naquela ocasião o Pequeriense carecia
de um bom goleiro. Atuava no gol um tal de Leão que não desprezava uma
cachaçinha. Temendo a goleada, alguém do time visitante achou de pagar
umas doses duplas de cachaça para o Leão, pouco antes do início
da´partida. E não deu outra. Após o primeiro tempo, os visitantes já
venciam por 3x0 o que deixava espantados os torcedores locais e atônitos
os velhos amigos Sebastião Granato, Beta Matta, Tininho, Geraldo Flora,
Ed Cortes, Ascânio Matta, Zeca Favero, enfim todo o time, que confiava
numa virada no segundo tempo, que quase aconteceu. Era dia do S.C
Pequeriense perder goals um em cima do outro e ser derrotado por 4x3.
Inconformados, torcedores e jogadores locais queriam uma revanche no
domingo seguinte. Pagariam todas as despesas, etc. Por esperteza, o
Unidos de Pequeri foi sempre protelando em aceitar a revanche, até que
desapareceu dois anos depois.
De pé : 1º Odilon Campos,3º Nilo Soares Sobreira,
4º Edmundo Micheli, 5º Marcheti 8º José Flora (1918-1930) |
Novembro, 1941: Sebastião Adário, Vicente Duim, Sabará, Tininho, João do Pequeri,João Flora, Eduardo Geraldo Flora, Beta, Dico Fávero e Geraldinho Nesta foto : 1º - Marília Dutra 2º- Zita Brum 3º- Iara Emílio Ferreira 4º- Wilma Granato 5º Nice Ferreira 6º- Nemésia Flora 7º Tuna Salles e o jogador Tininho (Sebastião Sanábio da Costa) (de frente).À frente, lendo : Anita Granato. Alguns jogadores do Sport Clube Pequeriense: ( esquerda pra direita): Nilo Martins, Ernani, Geraldo Flora e Tininho. Fotos do arquivo pessoal de Nemésia Flora, gentilmente cedidas para esta postagem. |
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terça-feira, 20 de novembro de 2012
Um antigo manuscrito
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Um antigo manuscrito
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
José Vicente Daniel- 7º Prefeito eleito
O sétimo mandato teve início em 1977 e durou até 1982.
7º Prefeito eleito : José Vicente Daniel
Vice-Prefeito: José Flora
Este mandato durou 06 anos. Pequeri ganhou uma Biblioteca Municipal, calçamento de várias ruas, a implantação do serviço de telefone de discagem direta e um novo prédio para a Prefeitura e Câmara Municipal, como conhecemos hoje.
O Professor Zezé equilibrou as contas públicas e investiu em obras de infra-estrutura.
Fonte: Livro -Uma Gota de História de Mª Conceiçaõ F. Almeida e Adriana Arruda.
Em novembro de 1982, foi publicado um pequeno livro com a demonstração de obras e serviços administrativos da Administração do Prefeito José Vicente Daniel , cujo governo ocorreu no período de fevereiro de 1977 a janeiro de 1983.
Capa: Prédio da Prefeitura e Câmara Municipal
Obra iniciada em janeiro de 1978 e inaugurada em janeiro de 1980.
Deste livro, retirei alguns dados e fotos : Este livro encontra-se na Biblioteca Municipal.
Vista parcial da cidade...
Vista da Praça Prefeito Josá Flora, inaugurada em 07/09/81, construída na administraçaõ José Vicente Daniel.
Cerimônia de hasteamento da Bandeira na Praça "Antero Dutra".
Inauguração da Rua Calzavara em 05/09/82.
Prefeito discursa no ato da inauguração do Monumento ao Expedicionário em 05/09/82.
Prêmio Literário
18/11/2011 | Escrito por: Zé Arnaldo
O
ex-prefeito de Pequeri José Vicente Daniel continua colhendo frutos de
sua produção literária que está presente principalmente no aplicado
circuito maçônico.
José Vicente Daniel é detentor de
diversas honrarias de associações, clubes e academias literárias
espalhadas pelo país, o que tem colocado Pequeri em posição de destaque.
Recentemente, o escritor pequeriense foi
homenageado pela Real Academia de Letras de Porto Alegre (RS) que lhe
concedeu diploma e comenda como “Revelação Literária de 2011”.
Conjuntamente, a Real Academia editou e publicou um livro intitulado
“Contos de Crônicas para Reflexão”, com uma seleção de trabalhos
exclusivamente do autor, que merece ser lido por todos os apreciadores
de crônicas com temas atuais e inquietantes como o valores no mundo
moderno, os conflitos sociais, a liberdade e o papel da maçonaria no
mundo moderno.
O livro que chega agora na cidade foi
editado e publicado pela editora “Mário Pacheco Scherer”, conta com 71
páginas e tem bela apresentação de René Cozac.
Hederson Raul Salles de Almeida Micheli – Prefeito de Pequeri
Fonte:www.zearnaldo.com
O aniversário de Pequeri
No Clube Social Pequeriense, em Pequeri,aconteceram as
comemorações do 57º Aniversário de emancipação da cidade. O ponto alto
do evento foi a solenidade de entrega da Comenda Senador Antero Dutra
de Moraes – maior honraria do município -, e dos Títulos de Cidadão
Pequeriense, a cidadãos e personalidades que se destacaram na história
da cidade mineira.
O ex-prefeito (1977 – 1983) e professor,
José Vicente Daniel, foi a 7ª personalidade agraciada com a comenda,
desde a emancipação de Pequeri. Para o prefeito da cidade, Raul Salles, a
escolha do nome do professor é pontual. “Este é um evento marcante, são
57 anos de história. Temos em José Vicente Daniel uma personalidade
única por toda sua contribuição à política e à educação de nossa cidade e
região”, revela o prefeito.
Fonte: www.etccomunicacao.com
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